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Política Segunda-feira, 10 de Junho de 2024, 15:49 - A | A

Segunda-feira, 10 de Junho de 2024, 15h:49 - A | A

FALTA DE SEGURANÇA

Emanuel Pinheiro diz estar assustado com o avanço do C.V. no estado

Da Redação

Após a repercussão da Operação Ragnetela, devido os envolvimentos de pessoas conhecidas e servidores púbicos, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que está assustado com os avanços do Comando Vermelho em Mato Grosso. Isto porque, após a deflagração da operação, na última quarta-feira, 5, fotos do prefeito com os criminosos circularam nas redes sociais. Segundo Pinheiro, os faccionados não deveriam ter livre acesso para tirar fotos com autoridades. A declaração foi dada à imprensa na sexta-feira, 7.

“Está assustador. O Comando Vermelho está avançando, está ocupando. Nós temos um Estado que se recusa a investir no policiamento, que se recusa a investir na Polícia Militar, dando margem para que o Comando Vermelho se expanda e trabalhe livremente. Segurança Pública é obrigação, é responsabilidade do Estado, aí está o foco ”, afirmou.

Pinheiro alega que as lideranças faccionadas possuem caminho livre para tirar fotos com autoridades, assim como aconteceu com ele, pois há falha na segurança pública e não tem como ele saber quem faz parte dos esquemas. Ele por ser uma figura pública e ser do “povão” tira foto com todos.

“Anda comigo um dia e uma noite [...] nos bairros, então, todo mundo quer tirar foto, e eu vou negar, não nego, não nego mesmo. O problema deles [faccionados] terem chegado numa autoridade pra tirar foto é que a segurança pública do Estado não funciona”, disse.

As falas são referentes à sua imagem ao lado de alvos da operação: o vereador Paulo Henrique (MDB), o servidor Rodrigo de Souza Leal (coordenador de cerimonial da Câmara Municipal de Cuiabá) e o ex-dono do Bar Dallas, Willian Aparecido da Costa Pereira (conhecido como "Gordão).

Todos os citados aparecem no Inquérito Policial sobre o caso. Segundo informações oficiais, as casas de festas eram registradas no nome de ‘Gordão’, mas tinham a função de lavar dinheiro do tráfico de drogas. Ao menos quatro casas noturnas estavam registradas no nome de Willian Pereira. Todas as boates tiveram a licença de operação suspensa por ordem judicial.

 
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