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Política Sexta-feira, 23 de Outubro de 2020, 14:13 - A | A

Sexta-feira, 23 de Outubro de 2020, 14h:13 - A | A

SEM PLANEJAMENTO

Emanuelzinho aponta que Frical não vai cumprir promessa de "ônibus grátis"

Rafael Machado

O candidato a prefeito de Várzea Grande Emanuelzinho (PTB) criticou as promessas feitas pelos seus adversários durante o debate desta quinta-feira (22), realizado pelo site VG Notícias. Ônibus gratuito, passe livre para estudantes e nova licitação foram promessas feitas pelos postulantes durante o encontro.

Apesar de não citar nomes, a crítica foi direcionada ao seu adversário Flávio Frical (PSB), que destacou essas propostas durante o debate. Questionado pelos jornalistas se estão prometendo mais do que podem cumprir, Emanuelzinho lembrou que o passe livre na cidade está sendo prometido há muito tempo e que ninguém realizou devido à falta de planejamento.

“Há quanto tempo estão prometendo passe livre em Várzea Grande? Tem muito tempo! Quem realizou? Ninguém realizou, porque não há um planejamento. Se prometeu para ganhar eleição, mas sabia que não se poderia concretizar. Eu estou assumindo um compromisso de estudar se tem viabilidade. Se a gente ‘bombar’ Várzea Grande, trazer o comércio, trazer a indústria... com isso a prefeitura arrecada, e aí eu consigo disponibilizar isso, dentro de um planejamento”, comentou.

Atualmente os estudantes de Várzea Grande têm direito apenas a metade do passe de ônibus que precisam para poder frequentarem as aulas. Emanuelzinho disse que o passe livre estudantil também é uma de suas propostas, mas prefere não prometer, por receio de não conseguir cumprir caso eleito.

“Se tiver orçamento sobrando, a gente pode garantir o subsídio. Agora isso depende do planejamento. Não adianta prometer. Quantos prometeram e quantos cumpriram?”, questionou, lembrando que a situação da arrecadação em Várzea Grande é ‘delicada’.

PRIORIDADE - O candidato comentou que sua prioridade é solucionar o problema da falta de água na cidade. Ele destacou que tem recebido reclamações em todos os bairros que visitou na cidade, tanto da falta de abastecimento quanto da qualidade da água fornecida. Por isso, o problema da falta de água é mais urgente que o do transporte coletivo.

“Em todos os lugares da cidade onde você anda, o povo reclama. No DAE, você pede um caminhão pipa, ele chega 10 dias depois. Além disso, você paga uma tarifa acima do que se espera. E você não vive sem água para lavar a roupa, lavar a louça, tomar banho... A questão é que nunca priorizaram em Várzea Grande, porque é obra enterrada, e obra enterrada não interessa”, ressaltou.

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