Buscando cacifar seu nome como candidato a governador pelo União Brasil, o senador Jayme Campos afirmou que não aceita ser “vendido com papel celofane”, da disputa eleitoral de 2026. O senador cobra diálogo do grupo político em busca de viabilizar sua candidatura. Jayme fez a declaração momentos antes da reunião com a cúpula do partido nessa segunda-feira, 02 de junho.
“O que nós não aceitamos é ser vendido, não aceito ser vendido. Até porque, eu particularmente, para mim tanto faz, posso ser governador, senador ou não ser nada também. Eu não aceito ser embrulhado com papel celofane entregue como se fosse uma mercadoria. Aí não. Eu tenho autoridade e sobretudo a minha biografia, minha trajetória”, disse.
Com o fim do mandato do governador Mauro Mendes (União) se aproximando, Mendes já declarou apoio ao seu vice, Otaviano Pivetta, que é do Republicanos. Motivo pelo qual Jayme tem dito que não aceita imposições.
“Comigo não. Comigo não existiu e nunca vai existir. Eu sou independente. Eu vivo dos meus negócios, das minhas atividades particulares e empresarial. Faço política porque eu gosto, não faço política muita das vezes por interesse pessoal. Nunca transformei meu mandato em balcão de negócios. Eu tenho consciência absoluta do que eu faço”, falou.
Além de Pivetta como favorito de Mauro, o União Brasil formou federação com o Partido Progressista (PP). Os dois devem caminhar como um só pelos próximos quatro anos. No PP, o nome do empresário sigla, Cidinho Santos, tem sido como cogitado como alternativa na disputa.