O engenheiro civil e ex-secretário de Meio Ambiente de Cuiabá, Juares Samaniego, tomou posse na última sexta-feira (1°) como presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (CREA-MT). Esse é o terceiro mandato de Juares como presidente da instituição.
Dentre suas propostas de gestão, Samaniego destacou que pretende fazer mais investimentos nas unidades do CREA no interior do estado e desenvolver ações voltadas para os profissionais inscritos no conselho.
Em seu discurso de posse, Juares disse que assume a presidência com a missão de unificar as engenharias e pediu a colaboração da equipe técnica para elevar os trabalhos do conselho. Ele ainda lembrou os investimentos realizados quando esteve à frente do CREA, como a construção de inspetorias no interior.
A inspetoria é um órgão executivo que representa o CREA nos municípios onde está instalada, para atender aos profissionais da região e fiscalizar o exercício e a atividade das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/CREA. Atualmente, há 24 unidades instaladas no Estado.
Ele ainda criticou a gestão de seu antecessor, João Pedro Valente, que foi seu adversário na eleição do CREA, por falta de investimentos e comunicação com os profissionais inscritos no conselho.
“Ao assumir a cadeira de conselheiro federal [do CREA], em 2016, deixei o Crea de Mato Grosso com recursos em caixa. Apesar do recurso arrecadado na gestão passada, não foram realizados investimentos em prol do profissional do Sistema, como implantação de novas sedes no Estado. Em minha administração foram construídas 11 inspetorias no interior. As sedes inauguradas na gestão passada foram obras viabilizadas na minha administração, na qual deixei 50% executadas. Em minha atual gestão haverá investimentos nas inspetorias do Conselho e outras melhorias em prol do profissional do Sistema”, disse.
Juares ainda destacou que o CREA é uma instituição conduzida em conjunto, entre os conselheiros e a diretoria, e que pretende não interferir no trabalho conduzido pela equipe técnica.
“O gestor simplesmente decide atos administrativos. Até para dirigir uma plenária, o presidente conduz a reunião. Ele não tem que emitir opinião e nem entrar na discussão de plenário e dos conselheiros. Se interferir nos trabalhos tornará a reunião cansativa, longa, que acaba retirando a legitimidade do plenário que é um colegiado. Sempre procurei realizar uma plenária justa, transparente e com resultados positivos”, comentou. (Com informações da assessoria do CREA-MT)
