A vereadora em exercício Maysa Leão (Cidadania) tem fiscalizado as unidades de saúde do município frequentemente e constatado que a gestão municipal tem deixado a desejar no quesito humanização. Isso porque a realidade encontrada pela parlamentar em todos os locais já visitados é de falta de insumos, além de estruturas físicas degradantes tanto para quem trabalha, quanto para quem é atendido.
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“O banheiro é podre, tem fios pendurados, as portas de praticamente todas as salas não têm fechadura, as paredes são encardidas, tem sinal de infiltração e lodo em toda parte. Na farmácia, a confirmação daquilo que estamos constatando a todo momento, falta tudo”, explica a parlamentar que esteve na policlínica do Planalto esta semana.
De acordo com as farmacêuticas, as listas de cerca de 120 itens necessários, são devolvidas com 20 a 25 itens entregues, porque cronicamente os outros itens estão em falta, inclusive aqueles que venceram nas prateleiras do Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos (CDMIC) e que foram revelados pela fiscalização da vereadora em exercício Maysa e do vereador em licença Diego Guimarães, desencadeando a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos medicamentos.
“Chego na unidade de saúde para fiscalizar. Mesmo tendo a prerrogativa de fiscalizar, sou obrigada a avisar antes, segundo a secretária Ozenira Félix, 30 minutos antes, segundo o secretário adjunto Felipe, 24 horas antes, porque ele precisa estar junto. Não concordo com visita de cortesia supervisionada. Se não tivesse nada errado, não seria assim. O que posso dizer é que a gestão humanizada, tanto anunciada é, na verdade, um tapa na cara do cidadão. Essa gestão é qualquer coisa, menos humanizada”, ressalta a vereadora.