Vereador por Cuiabá, o Tenente-Coronel Dias (Cidadania) afirmou que é preciso 'compreender' a situação psicológica do policial militar Ricker Maximiano de Moraes, de 35 anos, que matou a esposa, Gabrielle Daniel de Moraes, de 31 anos, no último domingo, 25 de maio. Em conversa com jornalistas na manhã desta terça-feira, 27 de maio, o vereador afirmou que Ricker não estava bem psicologicamente.
A fala de Dias segue o tom da estratégia da defesa do policial, que pediu tratamento psicológico para Ricker, apontando histórico de depressão.
“Nesse caso específico, o que nós buscamos o entendimento é que os policias militares se reuniram e convenceram o soldado Moraes a se entregar. Esse policial militar não está bem, deve ser responsabilizado, as provas devem ser obviamente levadas à tona, ao juiz. Precisa ser feito Justiça, mas precisa ser entendido também a situação desse policial, que estava passando por problemas psicológicos. É uma ferida que precisamos atingir, esse assunto é de extrema relevância, a saúde mental dos nossos policiais”, falou o vereador.
Ricker Maximiano de Moraes se entregou à Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) durante a madrugada de segunda-feira (26). O policial havia fugido de sua casa, no bairro Praerinho, em Cuiabá, logo após matar Gabrielle a tiros. Ele levou consigo a filha, que entregou na casa do pai.
Conforme informações obtidas pela reportagem do Estadão Mato Grosso, Ricker Maximiano se apresentou espontaneamente e logo depois passou por audiência de custódia, onde teve a prisão convertida em preventiva.
Em depoimento à polícia, Ricker afirma que lamenta o crime e disse que foi uma tragédia, tanto para ele quanto para os familiares.