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Política Quarta-feira, 02 de Abril de 2025, 18:34 - A | A

Quarta-feira, 02 de Abril de 2025, 18h:34 - A | A

PROCESSO NO PARANÁ

VÍDEO: Novo secretário responde a processo e Abilio o defende: "eu também fui denunciado"

Da Redação

Ao ser questionado sobre uma denúncia contra o novo secretário Municipal de Educação de Cuiabá, Amauri Monge Fernandes, o prefeito Abilio Brunini (PL) contou que o processo já está na fase final e verificou sobre os fatos antes de chamá-lo. Nesta quarta-feira, 2 de abril, ele disse que colocou uma equipe para pesquisar a vida criminal e jurídica do novo secretário e deixou claro que, se houver alguma comprovação contra Amauri, irá tirá-lo do cargo. Abilio ainda citou a própria denúncia na Justiça Eleitoral para defender o novo secretário.

“Olha só, nós já levantamos essa informação, existe um processo que ele responde, esse processo já está em fase de finalização, de arquivamento, tá? A gente verificou sobre a veracidade dos fatos, e vocês sabem muito bem que se tem um cara que fiscaliza e pega no pé... e algo que eu pude ver pelo processo, pelas denúncias... a denúncia é muito frágil”, explicou.

Abilio explicou que denúncias também podem ser infundadas, como no caso dele. O prefeito teve as contas eleitorais rejeitadas por inconsistências.

“Muita gente fala, ‘ah, mas o cara tá denunciado’. Pô, denunciado, eu também fui denunciado, outros foram denunciados. Você tem que provar a denúncia, você tem que conseguir confirmar a denúncia”, disse.

Sobre a denúncia

Amauri Monge Fernandes foi denunciado por enriquecimento ilícito com recursos públicos. Ele responde à denúncia no Paraná, onde foi secretário do Consórcio de Desenvolvimento e Inovação do Norte do Paraná (Codinorp) até 2020.

Segundo denúncia do Ministério Público (MP-PR), Amauri teria direcionado a licitação para a contratação da empresa empresa, cujos proprietários eram os empresários Nabil Mohamad Onissi e Luís Sérgio Barbosa.

As irregularidades vieram à tona após parecer do Tribunal de Contas do Paraná indicar que o contrato foi firmado de forma irregular, uma vez que a empresa não comprovou capacidade técnica, operacional ou experiência na execução do serviço previsto na parceria.

Amauri chegou a ter R$ 919 mil bloqueados pela justiça em 2022.

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