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Cidades Sexta-feira, 23 de Abril de 2021, 15:45 - A | A

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SPUTINK V

Consórcio negocia compra de 28 milhões de doses; MT fica com 4 milhões

O Consórcio Brasil Central negocia a compra de mais 28 milhões de doses da vacina Sputnik V, de origem russa, contra a covid-19. Cada um dos sete estados que compõem o consórcio, entre eles Mato Grosso, deverá ficar com 4 milhões de doses. O quantitativo é referente a uma nova compra e não inclui aquele primeiro lote em que Mato Grosso negociou a compra de 1,2 milhão de doses, cuja entrega ainda está pendente de aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Compõem o consórcio o Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins.

Ainda não é certo que, finalizada a compra, essas doses sejam encaminhadas aos Estados. Isso porque o Plano Nacional de Imunização (PNI) pode requisitar administrativamente o lote e o incorporar ao plano nacional, gerido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O próprio consórcio, durante reunião realizada nesta quinta-feira, 22 de abril, já se posicionou a não ser contrário a essa transferência, desde que remunerados ou que haja aumento proporcional nas cotas que serão entregues pelo Ministério da Saúde.

Sobre essa possibilidade, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), sugeriu que o Estado fique com as doses compradas e que o Ministério da Saúde desconte o quantitativo dos próximos lotes a serem entregues. A fala do governador foi feita ainda sobre a primeira compra, de 1,2 milhão de doses.

De acordo com a assessoria de imprensa do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, o contrato de compra e venda das 28 milhões de doses deverá chegar a Brasília nos próximos dias.

DOSES EMPERRADAS
Os Estados do consórcio deveriam estar recebendo, nesta última semana de abril, o primeiro lote da compra já feita, à qual Mato Grosso adquiriu 1,2 milhão. Devido à vacina ainda não ter autorização para ser aplicada no país, as doses estão travadas. O processo burocrático para sua aprovação emperrou por falta de documentação do laboratório, que deve atender às exigências da Anvisa.

Diante do impasse, o Estado do Maranhão conseguiu uma liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) para importar as vacinas, mesmo sem autorização da Anvisa, caso a agência não dê nenhum posicionamento do caso até 28 de abril.

A Procuradoria do Distrito Federal pretende ingressar na Justiça para que a liminar concedida ao Estado do Maranhão seja estendida aos demais membros do consórcio, para que todos possam importar a vacina e dar início à vacinação de sua população.

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