O governador Mauro Mendes (DEM) se mostrou preocupado com o rápido crescimento na taxa de ocupação de leitos de UTI Covid-19 em Mato Grosso, que ultrapassou 90% neste final de semana. Por isso, ele irá se reunir nesta segunda-feira (31) com o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 para estudar novas medidas que ajudem a frear o ritmo de contágio no estado.
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Mauro destacou que a aceleração no ritmo de hospitalizações está acontecendo em todo o país, o que tem colocado todos os gestores estaduais em alerta.
“Aqui no estado de Mato Grosso isso é uma realidade, nós estamos acompanhando e hoje teremos uma reunião do comitê de covid para analisar esse assunto e ver o que mais é possível fazer”, disse, na manhã desta segunda.
Mauro afirmou que fez tudo que poderia ter sido feito à época da segunda onda, o que resultou em um total de 600 leitos de UTI Covid em todo estado e na redução da taxa de ocupação das UTIs para 72%.
O governador avalia que a população mato-grossense não tem feito a sua parte para ajudar a conter o avanço da doença e continua promovendo aglomerações de forma desenfreada. Destacou ainda que o distanciamento social e as medidas de biossegurança são os métodos mais eficazes de conter a proliferação do vírus.
Na visão de Mendes, outro fator que corroborou para o aumento de casos é o ritmo lento da vacinação contra covid-19. Mauro explanou que a vacina em massa diminui sensivelmente o número de contaminados, de mortes e internações, sejam elas em UTI ou leitos clínicos.
Por isso, o governador insiste nas negociações para a liberação da vacina Sputnik V. Mato Grosso comprou 1,2 milhão de doses de forma direta e negocia mais 4 milhões de doses por meio do Consórcio Brasil Central (BrC). O processo para a primeira aquisição já foi barrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que analisa agora a documentação encaminhada para a compra feita pelo consórcio.
“Não desistimos da compra. Existe um grupo de técnicos e, como são vários estados, foi criada uma comissão, tanto no campo jurídico, e nosso procurador está acompanhando isso, quanto no campo técnico-cientifico, para tentar atender à burocracia que a Anvisa criou para chegar essa vacina no Brasil”, concluiu.