O secretário Gilberto Figueiredo, da Secretaria Estadual de Saúde (SES), reconheceu que os ativos do Canabidiol podem ser usados na medicina. Porém, Gilberto diz que é preciso de estudos mais prolongados para avaliar o uso do ativo e por isso que ainda não se sabe sobre a introdução do ativo como medicamento no Brasil.
O assunto se fortaleceu após a pauta sobre o porte da maconha ser colocado em votação no Supremo Tribunal Federal (STF), que já formou maioria para descriminalizar o uso da maconha em território nacional.
“Se essa decisão for tomada, é porque ela passará pelos crivos das áreas de ciência, e entenda-se que isso seja bom. Não dá para prever, nós sabemos que existem alguns princípios ativos que podem ser utilizados na área da medicina, mas para que isso seja feito com segurança é necessária avaliação mais prolongada do Ministério da Saúde”, explica secretário.
Antes da introdução do medicamento nos sistemas de saúde é preciso passar pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que faz o papel de avaliar a introdução.