Cuiabá, 20 de Maio de 2024
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Judiciário Quinta-feira, 09 de Maio de 2024, 10:40 - A | A

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CURRICULUM INSPIRADOR

Pré-candidato é alvo de operação que investiga facilitação de saída de presos

Da Redação

O ex-vereador do município de General Carneiro (460 km de Cuiabá) e pré-candidato à Prefeitura, Magnun Vinnicios Rodrigues Alves de Araújo, se tornou alvo de operação após transferências bancárias de R$ 14 mil. A Operação La Catedral, deflagrada na última terça-feira, 7, investiga lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ativa e facilitação de saída de presos. Foram expedidos 132 mandados entre buscas, apreensão, prisões e sequestro de bens.

Magno, que também é conhecido por suposto envolvimento com roubo de gado, é investigado por transferir R$ 9 mil para Gutemberg dos Santos Mesquita, que era responsável por receber o dinheiro e distribuir para outros integrantes, e mais R$ 5 mil para Valdeir Zeliz dos Santos, que é o diretor da cadeia publica de Primavera do Leste.

Além das buscas na residência do diretor da cadeia pública, a ordem também foi cumprida dentro da cadeia incluindo a sala do diretor e no interior de todas as celas da unidade prisional.

Foram alvos da ação policial: Janderson dos Santos Lopes - investigado em outras duas operações, Valdeir Zeliz dos Santos – diretor da Cadeia Pública de Primavera do Leste, Josué Pereira Santana, Thais Emilia Siqueira Silva, Marconi Cesar Magalhaes, Alessandro Rodrigues Soares, Damilles Kaely Lima Meira, Gutemberg dos Santos Mesquita, Valdir da Silva Araújo, Adriano da Silva Negreiros, Edimara Farias Neves, Fabio Belfort Costa Filho, José Inácio da Silva, Tiago Candido do Amaral, João Francisco da Silva Santos, Marcio Ferreira Sojo, Jeová Viera de Aguiar, Nathan Gabriel Oliveira dos Santos, Magnun Vinnicios Rodrigues Alves de Araújo – pré-candidato a prefeito e ex-vereador, Denilvaldo Gomes de Arruda e José Castro Neto.

Magnun foi alvo apenas da busca e apreensão, já Janderson Lopes, Thais Emilia, José Inácio da Silva, Nathan Gabriel Oliveira, Gutemberg dos Santos e Márcio Sojo foram presos preventivamente.

Entre fevereiro de 2022 e novembro de 2023 o grupo movimentou de 485 mil a 24 milhões de reais. Além das transações entre si, os investigados também receberam créditos e efetuaram depósitos em contas bancárias de presos ou familiares de presos.

Os mandados foram cumpridos em Primavera do Leste (MT), Paranatinga (MT), Dom Aquino (MT), Uberlândia (MG), Rio Verde (GO) e Santana do Araguaia (PA).

 
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