Era só mais uma noite comum em casa, por volta das 21h30, quando Carla* atendeu ao chamado em seu portão, nas proximidades da escola Artur Ramos, na pequena Jaciara, a 144 km de Cuiabá. Na entrada de sua casa estava um homem, que pedia gentilmente por um copo d’água. Ele tinha sede, mas não de água, era sede de crime, barbárie e crueldade.
Tão logo foi atendido, o homem agarrou os braços de Carla e lhe deu uma cabeçada no nariz. Asqueroso, ele tentou forçar a vítima a pegar em suas genitálias, enquanto a ameaçava de estupro e morte violenta, com detalhes de desmembramento de seu corpo.
Para alívio de Carla, seu filho chegava em casa e impediu a consumação do estupro, embora o crime de tentativa já tenha sido praticado e o trauma se instalado na alma da mulher.
O criminoso foi impedido de fugir e permaneceu sentado no meio-fio até a chegada da polícia. O boletim de ocorrências narra que o suspeito falava coisas desconexas, aparentando ter usado alguma substância psicoativa.
*Nome fictício