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Política Sexta-feira, 26 de Março de 2021, 17:34 - A | A

Sexta-feira, 26 de Março de 2021, 17h:34 - A | A

CHEGANDO JUNTO

Bancada de MT vai "enquadrar" novo ministro da Saúde por mais vacinas

Jefferson Oliveira

O senador Carlos Fávaro (PSD) revelou que terá uma reunião com o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta sexta-feira (26), às 18h, para ‘enquadrá-lo’ sobre o escasso número de doses de vacina contra covid-19 que estão sendo enviados para Mato Grosso.

Fávaro disse que Mato Grosso tem os melhores índices de distribuição de vacinas no país, mas não tem recebido vacinas suficientes. Por isso, ele aponta que o erro não está na logística do Estado, mas nos critérios de distribuição adotados por parte do governo federal.

“Não é um problema local aqui. Ao chegar a vacina, imediatamente a nossa estrutura é perfeita. Todos os polos de PSF no estado de Mato Grosso estão prontos, a logística é rápida. O governador disponibiliza aeronaves e em poucas horas todos os 141 municípios têm vacina. O problema é: por que está vindo menos vacinas para o estado?”, questionou o senador, em conversa com jornalistas na manhã desta sexta-feira (26), no Palácio Paiaguás.

Até o momento, Mato Grosso recebeu 393.060 doses de imunizantes contra a covid-19. Uma nova remessa chegou ao estado nesta sexta-feira, com 54,9 mil doses para a imunização dos grupos da primeira e segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação.

Fávaro afirmou ainda que a bancada em Brasília vai cobrar, tanto do novo ministro quanto dos agentes do Ministério da Saúde, a revisão dos critérios de envio de vacinas para Mato Grosso.

Segundo informações do Ministério da Saúde, o cálculo para envio das doses é feito de acordo com a quantidade de pessoas que pertencem aos grupos prioritários da vacinação, não pela quantidade total da população. Ou seja, estados com maior número de idosos e profissionais de saúde recebem mais vacinas neste primeiro momento.

APELO INTERNACIONAL - O senador também lembrou que o Senado Federal aprovou uma moção de apelo internacional para que parceiros comerciais do país - como China, Estados Unidos e Europa -, que são os maiores fabricantes de vacinas da atualidade, vendam mais doses para o Brasil.

“Nós não queremos de graça, nós queremos comprar. Tenho certeza que essa ação do Senado Federal vai dar resultados e vamos superar as dificuldades de diplomacia brasileira, para que possamos trazer mais vacinas e começar a minimizar os impactos dessa pandemia”, concluiu.

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