O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), reiterou que não quer a gestão da Saúde da capital após os trabalhos da equipe interventora do Estado. Segundo o prefeito, os interventores estão preparando uma bomba-relógio, com rombo de mais de R$ 180 milhões, para tentar atingi-lo politicamente e seus aliados nas eleições municipais de 2024.
Emanuel comentou que tem a convicção que o “desmonte” no setor é uma forma de seu adversário político, o governador Mauro Mendes (União), de tentar descredenciar sua gestão no futuro.
“Tenho a convicção de que a maldade, a falta de compromisso com o povo cuiabano e a politicagem para tentar atingir o adversário, o inimigo político, está fugindo todos os padrões de todos os limites aceitáveis pela sociedade por parte do Governo do Estado. Eu acho que eles querem preparar uma bomba de efeito retardado me entregar, devolver a saúde de Cuiabá no período, no ano eleitoral, para esperar dois, três, quatro meses e falar entregamos tudo em redondo e já arrebentaram tudo de novo, quando na verdade só vão entregar a capa da gaita”, destacou durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 06 de setembro.
O prefeito esteve na Assembleia para entregar a caixa-preta contra a intervenção. Com base em denúncias e com os documentos disponíveis no sistema do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), foi levantado rombo de R$ 183 milhões, além de pagamentos de contratos sem empenho, sem liquidação e indícios de pagamentos de despesas sem contrato.
“Vão entregar um SUS totalmente desestruturado, um SUS totalmente desmontado, um retrocesso, uma pena o que estão fazendo com a saúde pública da capital, mas eu continuarei lutando porque meu compromisso é com o povo cuiabano”, ressaltou.