O senador Jayme Campos (União) encheu a bola do ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Flávio Dino, ao defendê-lo para vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), no lugar de Rosa Weber, que se aposentou da função no último dia 30. Ao destacar os predicados do ministro Jayme comentou que Dino é o melhor nome devido ao seu histórico político e pelo trabalho que vem desempenhando no Governo Federal.
“Sem nenhuma jogação de confete, é o melhor nome que o presidente Lula está indicando neste momento para ser nosso ministro do Supremo Tribunal, que é a nossa corte maior. É um homem de notável conhecimento jurídico, é um homem que já exerceu o cargo de governador do estado por dois mandatos do estado do Maranhão, deputado federal, juiz federal e desta feita aqui senador da República eleito com a vontade livre e soberano do povo do Maranhão”, destacou durante discurso do evento em que anunciou investimentos da União na Segurança Pública de Mato Grosso, nesta segunda-feira, 09 de outubro, no Palácio Paiaguás.
Jayme ainda pontuou que o ministro é um homem pragmático e competente ao lembrar que conseguiu agendar uma reunião em menos de dois dias para discutir sobre a Segurança Pública do Estado. Ele destacou que espera que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolha Dino e prometeu ser cabo eleitoral no Palácio da Alvorada para que o presidente possa escolhê-lo como membro do Supremo.
“Agradeço ao senhor e que fique certo que o senhor tem um admirador no Estado de Mato Grosso seu cabo eleitoral para que seja ministro do Supremo Tribunal Federal”, destacou.
Ao comentar sobre a indicação de Dino, Jayme defendeu também a participação de mais políticos nos órgãos de controle e judiciário. Ao fazer sugerir essa tese, ele lembrou que parte das bancadas dos colegiados dos Tribunais de Justiça do país tem sido ocupada por representantes políticos, o que tem ajudado no controle e transparência das cidades.
“Acho que o Supremo Tribunal Federal teria que ter políticos também, ou seja, pessoas com a sua capacidade e sobretudo com a sua serenidade nos andamentos daquilo que certamente é importante no Brasil. Aqui é uma demonstração inequívoca de que tem que ter jeito também do outro lado do balcão, que já vem iniciando os problemas nos seus estados, nos seus municípios. Isso tem dado certo. Haja vista que várias instituições desse país, vamos aqui imaginar os próprios tribunais de contas no Brasil a maioria, tem político lá, que faz o trabalho sério, honrado, de serenidade, e tem bom senso”, comentou.
Há uma corrente forte em Brasília que defende a indicação de Dino para a vaga de Weber, escolha também acolhida pelo presidente Lula. Ao ser questionado sobre o tema, o ministro desconversou alegando que ainda não discutiu o assunto.
