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Política Terça-feira, 27 de Abril de 2021, 10:56 - A | A

Terça-feira, 27 de Abril de 2021, 10h:56 - A | A

ESTUDANDO ALTERNATIVA

Max culpa Banco Central por dificuldade em acesso ao crédito emergencial do Desenvolve MT

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi (PSB), afirmou nesta segunda-feira (26) que o excesso de burocracia do Banco Central é o responsável pelas dificuldades encontradas pelos empresários na hora de buscar o crédito emergencial oferecido pelo Desenvolve MT.

Nas últimas semanas, tem sido grande o número de empresários que reclamam da dificuldade para conseguir um dos empréstimos emergenciais lançados pelo governo do Estado. Max afirmou que tem articulado junto ao governo uma maneira de facilitar a tomada de crédito.

“Tem esse problema, pois é um empréstimo legalizado pelo Banco Central e tem que seguir algumas normas, mas estamos achando alguns mecanismos, a Assembleia junto com o governo, buscando alternativas para que possa facilitar [o empréstimo]. Não adianta ir dinheiro do Estado e da Assembleia para o Desenvolve e esse dinheiro ficar parado lá”, disse.

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O governo está ciente do problema e anunciou, ainda nesta segunda, que irá relaxar algumas exigências burocráticas para acesso ao crédito emergencial. Entre as medidas está o fim da exigência de certidões negativas de débito trabalhista (clique aqui e veja o que mudou).

Max defende que quanto mais rápido o dinheiro do governo for injetado nessas empresas, mais ágil será a recuperação do comércio após a pandemia. Ele informou que tem trabalhado junto a outros deputados no desenvolvimento de um projeto para facilitar o acesso ao crédito, que será apresentado nos próximos dias.

As linhas de crédito emergenciais foram criadas para aliviar a crise nos setores de bares, restaurantes, eventos e microempresas. Segundo o governo, esses segmentos foram os mais afetados pelas medidas restritivas necessárias para conter o avanço do novo coronavírus e, portanto, necessitavam de uma atenção diferenciada.

O governo destinou R$ 45 milhões de aporte financeiro ao programa e a Assembleia Legislativa investiu mais R$ 10 milhões. O programa prevê empréstimos com juros reduzidos, chegando a zero em alguns casos.

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