O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) revelou que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) já está com tudo pronto para leiloar o prédio onde hoje funciona o Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá. Em conversa com jornalistas neste sábado, 28 de junho, Pivetta afirmou que há várias alternativas sendo estudadas para preservar o hospital mais tradicional do estado.
Aos jornalistas, Pivetta afirmou que há várias organizações sociais interessadas em atuar em Mato Grosso e que o governo tem mantido diálogo com essas instituições. Ele também admitiu a possibilidade de arrematar o imóvel e doá-lo à Prefeitura de Cuiabá, que já manifestou interesse em assumir a gestão da unidade.
“Ontem à noite eu conversei com a juíza presidente do TRT, desembargadora, e ela me falou que está tudo pronto para o Tribunal Regional do Trabalho promover o leilão do prédio da Santa Casa. Isso é importante e ajuda muito na solução definitiva desse problema, porque além do governo ter interesse em melhorar o atendimento na Saúde, e nós estamos provando isso na prática, construindo seis grandes hospitais e financiando outros, como o Hospital de Câncer, enfim, tantas iniciativas... Nós obviamente queremos atrair mais gente capacitada para fazer a Saúde de Mato Grosso melhorar”, disse o vice-governador.
“O que não precisa esperar é que o governo irá decepcionar o povo. O Estado está articulando iniciativas”, completou.
O futuro da Santa Casa permanece incerto após o Governo do Estado declarar que não tem interesse em manter a unidade em funcionamento após a conclusão do Hospital Central. Segundo o governo, todos os serviços prestados pela Santa Casa serão transferidos para a nova unidade, que será gerenciada pelo Hospital Albert Einstein e deve entrar em funcionamento antes do final do ano.
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), havia manifestado interesse em assumir a gestão da Santa Casa para evitar um impacto na rede de saúde da capital. Porém, ele deixou claro que a Prefeitura não dispõe de recursos para arrematar o prédio, que está avaliado em R$ 78 milhões. Ele chegou a fazer um apelo público para que o Governo do Estado adquirisse o prédio e o repassasse ao município, mas revelou em entrevista recente que não parece haver interesse do Governo nesse investimento.
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