O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) disse que uma possível federação entre o Republicanos e o MDB não é um tema que o preocupa. Isso porque, para disputar o governo em 2026, ele precisa apenas estar filiado a um partido político.
No cenário nacional, o presidente do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira (SP), se reuniu com o presidente do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), deputado Baleia Rossi (SP), para discutir uma possível federação entre as siglas.
"Ouço falar [da federação], tudo está em fase de conversas. Eu penso muito pouco nessa federação, mas, caso ocorra, devo receber as notícias, dar minha opinião e avaliar o cenário. O Republicanos, há alguns dias, estava conversando com o União Brasil e o PP para uma federação, e não ocorreu. O que eu sei é que o presidente Marcos Pereira consulta os 44 deputados federais do partido e, se houver unanimidade, ele segue com as conversas. Por isso, não andou a federação com União e PP. Em algum momento, deveremos ser chamados para essa conversa", comentou ele há alguns dias.
Com relação a uma possível federação com o MDB, Pivetta diz que a polarização entre direita e esquerda é recente, mas que a política é dinâmica e as federações seriam necessárias para fortalecer os partidos mais fracos.
"Infelizmente, a política é necessária para a organização da sociedade e, na minha opinião, depois do regime militar e com a Constituição de 88, temos uma democracia jovem e importante. Foi criado esse pluripartidarismo que deu a oportunidade para que cada um tivesse o seu partido, e isso não é bom. É só ver os países desenvolvidos: são quatro ou cinco partidos políticos, e no Brasil são mais de 30 legendas. Essas federações servem para fortalecer os partidos que se sentem fracos, mas isso demonstra que o número de partidos é grande", avaliou.
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