O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que não comparecerá à Câmara Municipal no dia que seu antecessor Emanuel Pinheiro (MDB) estiver prestando esclarecimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da CS Mobi. Nesta quinta-feira, 3 de julho, Abilio disse que os “puxa-sacos” do ex-prefeito estarão na Casa.
“Olha, eu não, mas eu tenho certeza que os puxa-sacos dele, Jefferson [Siqueira (PSD)], Dídimo [Vovô (PDB)] e os outros vão estar aí”, disse.
Emanuel foi convocado pelo vereador Rafael Ranalli (PL), que é o presidente da CPI que investiga sobre o contrato com a CS Mobi. Ele estará na Câmara na próxima segunda-feira, 7 de julho.
Pinheiro foi intimado a comparecer à CPI porque o contrato com a empresa foi firmado durante sua gestão à frente do Município. Eles vão discutir sobre as vantagens do momento em que se foi discutido o contrato da Prefeitura com a CS Mobi. Além disso, os vereadores também querem saber sobre as mudanças no contrato e pagamentos.
A comissão investiga a Parceria Público-Privada (PPP) firmada por 30 anos entre a Prefeitura de Cuiabá e a empresa CS Mobi Cuiabá, responsável pela operação do estacionamento rotativo da Capital.
Até o momento, a CPI já ouviu o ex-procurador-geral do Município, Benedicto Miguel Calix; os fiscais de contrato da época; o gerente geral da CS Mobi, Kenon Mendes de Oliveira; técnicos da área; a ex-secretária da Semob, Regivânia Alves; e permissionários do Mercado Municipal. Também foram realizadas duas visitas in loco às obras do Mercado Municipal Miguel Sutil.
Prorrogada por mais 120 dias, a CPI deve apresentar seu relatório final após a oitiva do ex-prefeito.