Assim como seu antecessor na Presidência da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB) é contra a realização de um plebiscito para escolher um novo modal de transporte público a ser implantado em Cuiabá e Várzea Grande. A revelação foi feita por ele mesmo, ao tomar posse do cargo na última terça-feira (23).
Em sua primeira entrevista como presidente, Russi defendeu que essa situação seja resolvida de forma rápida e por meio do diálogo. Para isso, ele pretende escalar o ex-presidente Eduardo Botelho (DEM), atual primeiro-secretário da Casa, como mediador entre municípios e governo na discussão sobre a troca do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pelo Ônibus de Trânsito Rápido (BRT).
“Não acredito em plebiscito. Precisamos agir de forma rápida, trabalhar com diálogo e encontrar uma solução junto com o governador”, afirmou.
Em dezembro de 2020, o governador Mauro Mendes (DEM) anunciou que a opção mais viável financeira e tecnicamente é o BRT. Contudo, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), defende a continuidade das obras do VLT e sugeriu a realização de um plebiscito para que a população escolha o transporte que deseja usar.
Enquanto ainda era presidente, Botelho afirmou que estava disposto a ser o ‘bombeiro’ no embate entre o prefeito da Capital e o governador. Já Max não está a fim de assumir essa ‘bronca’ e confirmou que Botelho poderá continuar atuando como o ‘bombeiro’ da discussão dos gestores, que já foi marcada por uma intensa troca de adjetivos.
Eduardo Botelho é amigo pessoal do prefeito Emanuel Pinheiro, mas atua na base do governador Mauro Mendes.
MUDANÇAS – Além de adotar outro perfil sobre a questão do modal de transporte, Russi afirmou que pretende fazer mudanças administrativas na Assembleia Legislativa. Contudo, ele ainda não revelou o que pretende alterar.
“Vão ter algumas mudanças. Estamos conversando ainda e nesses dias em que a Casa ficará fechada vamos estar discutindo com o Botelho e demais membros da Casa. Até semana que vem vamos ter alguma novidade”, adiantou.
