Após o rompimento do contrato com o Consórcio BRT, o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, defendeu que a nova empresa “adote” os funcionários da atual responsável, para que as obras não parem. Nesta sexta-feira, 7 de fevereiro, o conselheiro ainda falou que Mato Grosso sofre com a falta de mão de obra, o que seria mais um motivo para as futuras empresas manterem os funcionários do Consórcio BRT.
“Mas a empresa que vai entrar, que entre com a estrutura maior, pode reaproveitar essas pessoas que estão trabalhando ali justamente para que a obra definitivamente não pare. Ela retome um ritmo que já teve, mas não paralise [...] Aquele pessoal que está trabalhando para esse consórcio contratado, ele pode muito bem continuar trabalhando é porque isso não é uma guerra, isso é um acordo”, explicou.
O problema de mão de obra em Mato Grosso é apontado por diferentes setores. Em todos os casos, empresários reclamam da dificuldade em encontrar profissionais para preenchimento de vagas.
Nesta semana, o governador Mauro Mendes (UB) anunciou a decisão de rescindir o contrato com o Consórcio BRT devido aos atrasos na entrega do novo modal. O BRT substituiu o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que foi planejado para a Copa do Mundo 2014, mas nunca teve suas obras concluídas. A população de Cuiabá e Várzea Grande sofre com suas principais vias recortadas há 13 anos, sem nunca receber a tão prometida transformação do transporte coletivo.
Sérgio Ricardo é um dos apoiadores da decisão do governador.