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Política Sexta-feira, 08 de Março de 2024, 10:56 - A | A

Sexta-feira, 08 de Março de 2024, 10h:56 - A | A

R$ 90 MILHÕES

Governador diz que Emanuel queria roubar com compras de lâmpadas LED

Da Redação

O governador Mauro Mendes (União) criticou o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) por querer alugar lâmpadas LED por R$ 90 milhões, já que o Governo do Estado está disponibilizando o equipamento aos 141 municípios de Mato Grosso. Ele parabenizou ainda o Tribunal de Contas do Estado (TCE) por suspender a licitação da Prefeitura de Cuiabá.

“Fui tomar conhecimento essa semana de uma licitação que o prefeito estava fazendo para comprar e gastar R$ 92 milhões de reais alugando lâmpada de LED quando está lá no depósito da Arena Pantanal mais de 60 mil lâmpadas de graça à disposição dessa prefeitura. Isso, ao meu ver, é uma tentativa de desviar, de roubar dinheiro público. Isso não pode ficar de graça”, criticou Mauro Mendes.

Mendes comparou ainda a atitude de Emanuel Pinheiro com a de um bandido que tenta assaltar um banco.

“Parabéns ao Tribunal de Contas que suspendeu esse processo, mas aquela história, né? Se um bandido vai tentar assaltar um banco e tá lá no meio do assalto ao banco, aí chega a polícia e para o assalto esse bandido cometeu crime ou não por tentar assaltar um banco? Todos nós sabemos que é crime. Então um agente público que tenta roubar dinheiro público, isso é crime ou não? Fica a pergunta no ar”, questiona o governador.

Mauro ainda comenta que mais de 100 municípios já aderiram ao programa MT Iluminado do Governo do Estado e disse que achou estranha a atitude do prefeito, de querer alugar as lâmpadas, sendo que o equipamento disponível para Cuiabá.

“Se andar pelo interior vão encontrar aí quase uma centena de municípios que concluíram essa instalação. Estão comprados desde 2022 e chegou 100% das lâmpadas estão lá, disposição e ele [Emanuel Pinheiro] nunca retirou e agora queria alugar estranhamente lâmpada de LED. Nunca vi isso na minha vida, governador”, comentou.

O governador falou ainda não ter conhecimento do processo que afastou o prefeito do cargo na última segunda-feira (4) e nem da decisão do Supremo Tribunal Justiça (STJ) que o retornou ao cargo.

“Não conheço os elementos que nem levaram ao afastamento e muito menos os que levaram à suspensão. Eu conheço um pouco a dura realidade que Cuiabá está submetida nos últimos anos com essa gestão que é catastrófica”, disse.

 

 
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