Presidente do diretório estadual do União Brasil (UB), o governador Mauro Mendes disse nesta segunda-feira, 27 de novembro, que caberá ao presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, decidir se permanecerá no partido. Mendes disse ainda que não vai tratar sobre o assunto através de recados na imprensa, mas sim no "olho no olho" com o deputado.
Em conversa com jornalistas, Mendes disse que já se reuniu por duas vezes com Botelho na semana passada, mas apenas falou brevemente sobre o assunto. O presidente da Assembleia tem cobrado uma definição de Mauro, pois quer saber se terá condições de seguir com seu sonho de ser prefeito de Cuiabá no União Brasil ou se precisará buscar outra sigla.
"Eu já me reuni duas vezes semana passada e a gente conversou um pouco sobre isso, sim. Mas essa conversa é entre eu e o Botelho, ou as pessoas que estiveram na reunião. Eu não vou tratar esse assunto pela imprensa, mandando recado pra ele ou recebendo recado. Política se faz olho a olho, corpo a corpo. Quem pode dizer se vai sair ou não é ele, que tem que dizer se vai sair ou não, não sou eu", comentou.
O governador disse ainda que a situação Botelho não é a prioridade neste momento, pois está focado em governar Mato Grosso e "entregar resultado para a população".
"Apesar de ser o presidente da União Brasil, a minha prioridade é governar o Estado, entregar resultado para a população. Eu não vou deixar de colocar isso como prioridade. Estou como presidente do partido para contribuir com a organização da qual eu faço parte. Entretanto, a minha prioridade é cuidar de Mato Grosso e fazer com que o governo funcione bem e que a política dê resultado ao cidadão", disse.
O presidente da AL tem dito que o impasse deve ser resolvido até o dia 30 de novembro, data em que o governador seguirá para uma viagem oficial a Dubai, para participar da COP 28 – 28ª Conferência de Mudanças Climáticas da Organização das Nações (ONU).
RACHA
Questionado, Mauro preferiu não comentar sobre a carta de saída de Dilmar Dal'Bosco do União Brasil, nem sobre a suposta renúncia da liderança do governo na Assembleia Legislativa.