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Polícia Sexta-feira, 09 de Maio de 2025, 11:41 - A | A

Sexta-feira, 09 de Maio de 2025, 11h:41 - A | A

CASO RENATO NERY

Policiais receberam R$ 150 mil pela morte de Nery; mandantes são presos

Da Redação

As investigações acerca da execução do advogado Renato Gomes Nery, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) continuam avançando e nesta sexta-feira, 09 de maio, os empresários, Cesar Jorge Sechi e Julinere Goulart Bentos, um casal, foram presos em Primavera do Leste. O casal é apontado por pagar R$ 150 mil pela morte do advogado. O dinheiro foi dividido entre dois policiais militares e o homem que apertou o gatilho e matou Nery, no começo de julho do ano passado, na porta do seu escritório, na porta do seu escritório, na Avenida Fernando Corrêa da Costa.

Conforme informações obtidas pela reportagem do Estadão Mato Grosso com o delegado Bruno Abreu, que preside as investigações sobre o caso, o valor foi divido entre os policiais militares, Jackson Pereira Barbosa, de Primavera do Leste e Heron Teixeira Pena Vieira, à época sargento da Polícia Militar em Cuiabá. Além dos dois, Alex Roberto de Queiroz Silva, o caseiro de uma propriedade rural que pertencia a Heron e que foi o homem que matou Nery, também recebeu sua parcela do pagamento.

O delegado relatou à reportagem que acredita que o casal desembolsou mais dinheiro para que Nery fosse executado, mas somente R$ 150 mil chegaram de fato aos envolvidos.

A morte de Nery teve como motivação uma disputa de terra no município de São Joaquim, no valor de R$ 30 milhões. À época do crime, Nery foi socorrido na porta do seu escritório, levado com vida e submetido a uma cirurgia em um hospital de Cuiabá, mas morreu horas após o procedimento médico.

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Cuiabá MT, 09 de Maio de 2025