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Política Terça-feira, 03 de Setembro de 2024, 14:29 - A | A

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BAIXARIA ELEITORAL

Debate na Vila Real é marcado por troca de acusações e ataques entre candidatos

Da Redação

O debate da TV Vila Real nesta terça-feira, 3 de setembro, foi marcado por ataques diretos entre todos os candidatos a prefeito de Cuiabá. Apesar de terem dito, quando chegaram à emissora, que queriam um debate mais propositivo, os candidatos quebraram a promessa poucos segundos após o começo do debate e as acusações se tornaram a tônica do evento. Mais uma vez, o candidato Eduardo Botelho (MDB) novamente foi o principal alvo dos ataques.

Abílio Brunini (PL) iniciou o confronto direto ‘mirando’ no seu principal adversário, Botelho, e o questionou sobre processos dos quais Botelho foi alvo no passado. Por sua vez, Botelho acusou Abílio de fake news e citou as “palhaçadas” do deputado no Congresso Nacional.

Abílio: “Operação Rêmora, Operação Overbooking [...] te diz alguma coisa deputado?”, perguntou.

Botelho: “Esse candidato só trabalha com fake news, fazendo palhaçada no Congresso Nacional. Ele não leva nada a sério”, rebateu.

Mudando de comportamento em relação ao debate passado, Lúdio Cabral (PT) também entrou na pauta das operações policiais contra Botelho, dizendo repetidas vezes ao longo do debate que ele é “réu confesso” e estaria devolvendo dinheiro à Justiça. Eduardo revidou e acusou o petista de esquemas de corrupção em conluio com o ex-governador Silval Barbosa, lembrando que Lúdio foi candidato apoiado pelo ex-governador, que é considerado um dos ícones da corrupção em Mato Grosso.

Após a troca de acusações entre Lúdio e Botelho ‘esquentar’, Abílio mudou o discurso e passou a dizer que estava no debate para apresentar propostas e, por isso, não iria interferir na briga entre os rivais. Ainda assim, Abílio deu alfinetadas e ataques pontuais em ambos os rivais.

Lúdio também ‘mirou’ ataques em Abílio, lembrando que o bolsonarista votou na Câmara dos Deputados pela soltura do deputado Chiquinho Brasão, acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco. Abílio rebateu dizendo que não defendeu ladrão para Presidência da República, se referindo ao presidente Lula (PT).

Domingos Kennedy (MDB) se apresentou menos nervoso que no debate passado e conseguiu apresentar algumas propostas em contraponto aos adversários. Também não foi alvo de ataques e aproveitou para criticar Botelho por seu papel na aprovação da lei complementar 746/2022, que mudou os critérios de distribuição do ICMS entre os municípios de Mato Grosso.

Porém, o foco dos embates voltou a ser entre Abílio e Botelho, o que se inflamou após o bolsonarista citar duas vezes a aprovação da Lei do Transporte Zero, que proibiu o transporte, armazenamento e comercialização de peixes dos rios de Mato Grosso. Abílio culpou Botelho pela aprovação do projeto, ao que o presidente da Assembleia rebateu que tem buscado derrubar a lei e minimizar os impactos aos pescadores.

 
 
 
 
 
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